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29/08/2017 às 23h17min - Atualizada em 29/08/2017 às 23h17min

“Eis aí a tua Mãe.” (cf. Jo 19,27)

Ninguém nesse mundo cooperou mais do que Maria com o Senhor na obra da salvação da humanidade, por isso ela mereceu a glória da Assunção ao céu de corpo e alma.

Ana Cecília Lourinho - Jornal In Foco
Meus textos sempre são escritos com amor, pela minha própria vontade, sem pressão, tudo ao meu tempo... Na maioria das vezes, eu gosto de expor aquilo que eu vivi ou pude presenciar, para que assim, quem sabe, eu inspire e ajude alguém que possa vir a lê-lo. E com toda certeza desse mundo, esse tem muito mais que a minha essência, tem um relato de promessa da mulher que eu mais admiro nesse mundo... Minha mãe, Maria das Graças da Silva Lourinho.
Todas as pessoas necessitam de pontos de referência, de pessoas que as ensinem a caminhar diante do novo, diante dos desafios que surgem no caminho, e graças a Deus eu tive a minha mãe! Tive e tenho duas Marias, a minha genitora e a minha mãe do céu, Maria, aquela que Jesus nos entregou como mãe quando morreu na cruz. 

Quando eu era pequena, em torno de 3 ou 4 anos, eu tive uma infecção intestinal, nenhum tipo de alimento ou medicamento “ficava” no meu estômago, senti dores abdominais fortíssimas, desidratação e todos os piores sintomas... Os médicos já não sabiam mais como tentar me hidratar, e como eu era muito magrinha as minhas veias quase não apareciam, e assim eu sofri muito tendo que levar VÁRIAS agulhadas no braço para tomar o soro e todos os medicamentos tinham que ser diretos na veia, e lógico que criança nenhuma sorri para injeção. Neste momento da história, entra o meu tio Pedro Paulo, pois era ele quem me segurava para tomar as benditas injeções e soros... e com isso, durante um bom tempo, eu fiquei com medo dele, e não chegava perto de nenhuma pessoa que estivesse vestindo roupa branca, pois associava a cor aos médicos e enfermeiros.



Depois de quase um mês internada no hospital, os médicos disseram para minha mãe que já não sabiam mais como contornar a situação, pois naquela época muitas crianças estavam morrendo devido a infecções.

Foi nesse momento que a minha mãe se jogou aos pés de Maria e de Nosso Senhor Jesus Cristo, e pediu com toda fé, que transbordava do coração dela, que eu ficasse curada, e em troca da minha saúde ela prometeu acompanhar a Transladação e o Círio de Nossa Senhora De Nazaré, todos os anos, enquanto ela tivesse vida e forças.

E assim Ela intercedeu junto a seu filho Jesus pela minha cura, pela minha vida. E até hoje, aos 68 anos, a minha mãe acompanha a Transladação e Círio de Nazaré pelas lindas e abençoadas ruas de Belém do Pará. Entretanto, devido à idade, eu faço questão de estar ao lado dela nessa caminhada junto com as minhas duas Marias.



Ninguém nesse mundo cooperou mais do que Maria com o Senhor na obra da salvação da humanidade, por isso ela mereceu a glória da Assunção ao céu de corpo e alma. No céu ela continua a sua missão de Mãe dos viventes. Se Jesus deixou-nos a Sua Mãe para ser nossa Mãe, é porque isto é necessário para a salvação de cada um de nós. Este gesto não foi apenas um carinho a mais para conosco; foi uma grande necessidade.
Eu só tenho a agradecer pelos milagres divinos que têm acontecido na minha vida! Tudo por Jesus, nada sem Maria!
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