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10/01/2020 às 10h19min - Atualizada em 10/01/2020 às 10h19min

​Míssil iraniano pode ter atingido avião por engano; Bolsonaro quer subsidiar luz das igrejas

- Jornal In Foco
G1
Foto: Reprodução
Os principais jornais do país destacam que autoridades americanas, canadenses e britânicas acreditam que o Boeing 737, da Ukraine Airlines, que caiu em Teerã nesta semana, pode ter sido abatido por um míssil iraniano por engano. A queda da aeronave matou todas as 176 pessoas que estavam a bordo. O Irã rejeita a acusação.
 
Em um de seus destaques, O Estado de S. Paulo informa que a suspeita foi reforçada após a divulgação, pelo jornal americano “The New York Times”, de um vídeo que mostra um projétil atingindo a aeronave. Dez segundos depois, é possível ver uma pequena explosão.
 
Funcionários americanos afirmaram, em entrevista à imprensa norte-americana, que o avião teria sido atingido por dois mísseis terra-ar. Em um memorando, uma companhia britânica de análises afirmou que o Boeing “provavelmente foi derrubado por um míssil Tor-M1 da Guarda Revolucionária”.
 
No fim da tarde desta quinta-feira (9), o premiê do Canadá, Justin Trudeau, afirmou à TV canadense que o voo 752 havia sido derrubado por um míssil do Irã. “Temos informações de múltiplas plataformas, aliados e serviços de inteligência, indicando que o avião foi derrubado por um míssil terra-ar iraniano. Pode ser que não tenha sido intencional”, disse Trudeau.
 
Em seu título principal, O Globo afirma que o governo iraniano nega as suspeitas. Para o porta-voz do governo, Ali Rabiei, as acusações de alguns países não passam de “guerra psicológica”.
 
De acordo com as informações obtidas pelo The New York Times, a inteligência dos EUA interceptou comunicações no Irã confirmando a hipótese de a aeronave ter sido abatida por um míssil iraniano.
 
O governo norte-americano não confirma oficialmente as informações. O presidente Donald Trump disse à imprensa apenas que “alguém pode ter cometido um erro”, e afirmou ter suspeitas de que “algo muito terrível pode ter acontecido”. “Míssil iraniano pode ter derrubado avião por engano”, sublinha a manchete do Globo.
 
Veja no JN: Avião que caiu em Teerã foi atingido por míssil do Irã, diz premiê do Canadá
 
Em seu destaque principal, a Folha de S.Paulo informa que o ministério das Relações Exteriores do Irã pediu ao Canadá, EUA e Inglaterra que compartilhem os dados que estão embasando as teses de suposto abatimento da aeronave por um míssil originário do país persa.
 
“Estamos solicitando que o primeiro-ministro canadense e qualquer outro governo que tenha informações sobre o acidente as forneça ao comitê de investigações”, disse o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Mousavi.
 
Segundo o matutino paulista, uma comissão de 45 ucranianos foi enviada a Teerã para investigar o caso. A equipe é formada por especialistas que participaram das investigações de um ataque com míssil russo que derrubou o voo MH17, da Malaysia Airlines, em 2014, na Ucrânia. “Segundo Canadá e Reino Unido, míssil do Irã abateu o avião”, destaca a manchete da Folha.
 
Subsídio para templos religiosos
 
Em sua reportagem principal, o Estadão revela que o ministério de Minas e Energia elaborou uma minuta de decreto, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, que visa conceder subsídios na conta de luz para templos religiosos.
 
Segundo o jornal, a articulação, no entanto, gerou atritos dentro do governo. A equipe do ministério da Economia, comandada pelo ministro Paulo Guedes, rejeita a medida ao alegar que os subsídios estão na mira do Tribunal de Contas da União (TCU). O órgão determinou ao governo que pare de criar benefícios sem dotação orçamentária.
 
Além disso, o TCU considerou que subsídios criados por decreto, e sem relação com o setor elétrico, são inconstitucionais. Embora o benefício trate os templos religiosos como um todo, o grande alvo, segundo o matutino paulista, são os evangélicos.
 
O Estadão lembra que a bancada é a principal base de sustentação do governo e tem ajudado Bolsonaro desde que o presidente assumiu, em janeiro de 2019. “Bolsonaro quer dar subsídio para luz de templos religiosos”, revela a manchete do Estadão.
 
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