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25/09/2019 às 13h25min - Atualizada em 25/09/2019 às 13h25min

R$ 10 milhões: BNDES vai liberar recursos para municípios do interior do Pará

Curionópolis, Abel Figueiredo, Brejo Grande do Araguaia, Bom Jesus do Tocantins e São Domingos do Araguaia serão os beneficiados. Previsão é que nos próximos 15 dias o banco autorize o repasse aos municípios

Beatriz Macieira
Com informações da Agência Pará
O Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) deve autorizar, nos próximos 15 dias, que o governo do Estado inicie obras em municípios do interior do Pará, a partir do desbloqueio de recursos do Fundo de Desenvolvimento Regional com Recursos da Desestatização (FRD), destinado às cidades localizadas na área de influência da empresa Vale.
 
A garantia foi estabelecida nesta quarta-feira (24), durante reunião realizada na sede do BNDES, no Rio de Janeiro, entre o superintendente de Gestão Pública do banco, Júlio Leite, e a Comissão de Acompanhamento, formada pelo secretário adjunto da Casa Civil do Estado, Josenir Nascimento; pelo secretário executivo de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), Ruy Cabral; e pelos prefeitos dos municípios de Curionópolis, Adonai Aguiar; de Nova Ipixuna do Pará, Graça Matos; e de Abel Figueiredo, Hildefonso Araújo.
 
Neste momento, o banco se comprometeu a repassar o valor de R$ 10,2 milhões, que serão destinados para obras nos municípios de Abel Figueiredo, Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Curionópolis e São Domingos do Araguaia. Desde 2017, o BNDES mantinha bloqueado o valor de R$ 35 milhões, aguardando o atendimento das pendências detectadas nos projetos de obras enviados pelas prefeituras à Sedop. Ao todo, 14 municípios devem ser contemplados pelo FRD.
 
As cinco cidades que serão beneficiadas com este repasse foram as que conseguiram sanar as pendências indicadas pelo BNDES. As demais seguem em análise técnica e, após nossa reunião, serão encaminhadas para avaliação da diretoria do banco.
 
O Fundo é destinado às cidades como efeito corretivo e compensatório, a fim de minimizar os impactos decorrentes da instalação da Vale no Estado. Atualmente, o recurso é gerido pelo BNDES que, a partir de contrato firmado com o Governo do Pará, através da Sedop, libera o valor para ser aplicado em obras nas localidades. 
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