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18/09/2019 às 15h24min - Atualizada em 18/09/2019 às 15h24min

Empresa que fazia limpeza e segurança da Arena cobra R$ 5,2 milhões do Corinthians na Justiça

Enquanto tenta solucionar execução da Caixa, clube sofre processo da Tejofran

- Jornal In Foco
Globo Esporte
Corinthians está sendo processado — Foto: Eduardo Rodrigues
A execução da dívida da Arena Corinthians pela Caixa Econômica Federal não é o único problema relacionado ao estádio com o qual o Timão tem de lidar.
 
Enquanto tenta solucionar a disputa jurídica com o banco estatal, que cobra também multa de parcelas atrasadas, o clube foi processado pela Tejofran, empresa que até agosto do ano passado foi responsável pela limpeza e segurança da casa alvinegra, em Itaquera.
 
No início do mês, a companhia ingressou com ação na Justiça de São Paulo cobrando R$ 5,2 milhões do Corinthians.
 
O valor é referente a parcelas que a Tejofran teria a receber de fevereiro a agosto de 2018, além de multas e outros encargos.
 
Por contrato, o Corinthians teria de pagar R$ 621.062,27 mensalmente à empresa. Destes, R$ 305.553,71 eram referentes aos serviços de projeto de limpeza, conservação com coleta seletiva de lixo e bombeiro Civil, e R$ 315.508,56 por segurança patrimonial e vigilância.
 
No processo, a Tejofran argumenta que tentou diversas vezes negociar o pagamento da dívida com o Corinthians e anexa alguns documentos, como trocas de e-mails. No entanto, a empresa alega "total inércia" do clube para resolver o problema amigavelmente.
 
Um acordo chegou a ser costurado entre as partes, mas o Timão não fez os pagamentos até 3 de setembro, quando a Tejofran decidiu ingressar com a ação judicial.
 
 
Por meio de assessoria de imprensa, o Corinthians informou que "não foi citado e no momento oportuno irá se manifestar."
 
Caixa
O Corinthians ainda acredita ser possível resolver amigavelmente a dívida com o banco estatal. Enquanto tenta uma renegociação, o clube já prepara sua defesa nos tribunais.
 
– Essa modalidade de processo judicial prevê o cabimento de defesa por meio de Embargos à Execução, no prazo de 15 dias úteis a contar da citação – explica Fabio Trubilhano, diretor jurídico do Timão.
 
Trubilhano diz não vislumbrar o risco de o Corinthians perder o controle da Arena. Ele também minimiza a possibilidade de parte do Parque São Jorge, dada como garantia, ser penhorada:
 
– Ainda é prematuro para falar sobre execução de garantias, mesmo porque a ação é apenas contra a Arena Itaquera SA e ainda cabem defesas que podem, eventualmente, suspender o curso da execução.
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