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26/08/2019 às 09h52min - Atualizada em 26/08/2019 às 09h52min

Reunião entre Governo do Pará e Exército define plano de ação contra queimadas

Planejamento ocorreu na manhã deste domingo (25), no Comando Militar do Norte, em Belém.

- Jornal In Foco
G1
Uma reunião realizada na manhã deste domingo (25) na sede do Comando Militar do Norte, em Belém, definiu o plano de ação contra queimadas no Pará. O governador Helder Barbalho e representantes de diversos órgãos do estado também estiveram presentes.
 
Na ocasião, foram definidas as estratégias de ação conjunta entre o Corpo de Bombeiros e o Exército Brasileiro no combate aos focos de queimadas e incêndios no solo paraense.
 
As primeiras tropas de combate aos incêndios e queimadas serão direcionadas para os municípios de Marabá, Redenção, Parauapebas e Canaã dos Carajás, no sudeste do estado.
 
 
Queimadas
O Pará lidera o número de ocorrências de queimadas em todo o país, no mês de agosto. Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Mais de 6600 ocorrências foram registradas em 19 dias de agosto. Segundo o Inpe, de janeiro a agosto, o Pará só perde para o Mato Grosso em focos de incêndio.
 
 
Desde o dia 16 e agosto, as chamas consomem o Parque Nacional dos Campos Ferruginosos, no sudeste do Pará. A unidade de conservação fica entre os municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás. O fogo começou em uma fazenda na zona rural de Parauapebas, segundo o Corpo de Bombeiros. Ainda não se sabe o tamanho da área destruída.
 
O uso dos militares no combate ao fogo na floresta foi autorizado em decreto pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. A portaria informa que as tropas irão atuar nas ações de combate ao desmatamento ilegal da floresta Amazônica, nos locais de alertas de desmatamento identificados pelo sistema DETER/INPE.
 
Ainda segundo a portaria, a FNSP está autorizada a atuar, nos dois estados, "em atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio".
 
Além de Pará e Rondônia, outros estados estão autorizados a receber o apoio das Forças Armadas: Amazonas, Tocantins, Roraima, Rondônia e Acre.
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