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30/07/2017 às 23h03min - Atualizada em 30/07/2017 às 23h03min

Canaã em chamas: incêndio criminoso causa prejuízo de 50 mil reais para produtor rural local

A suspeita é que o fogo tenha vindo da ocupação do Movimento Sem Terra na entrada da cidade

Kleysykennyson Carneiro - Jornal In Foco
Labaredas criminosas de fogo surpreenderam os trabalhadores da propriedade rural do senhor Junior Guirelle. Tudo começou por volta das 8 da manhã desta quinta-feira (27), quando os trabalhos do fazenda estavam apenas começando, de repente o que se viu foi um cenário de caos total na propriedade: violentas chamas consumiam o pasto da fazenda e matava tudo por onde passava. Uma árdua batalha contra as chamas teve início e o final não foi feliz: cerca de 20 alqueires de pasto foram queimados, cabeças de gado foram mortas e um prejuízo material de mais de 50 mil reais.


 
A nossa reportagem visitou o local do incêndio e o cenário era de total devastação. A propriedade de Junior Guirelle faz divisa com a ocupação irregular dos integrantes do Movimento Sem Terra na entrada da cidade. A suspeita é de que as chamas tenham partido da ocupação e causado toda a destruição que se viu na fazenda. Em conversa com nossa reportagem, o proprietário afirmou que os transtornos causados por alguns ocupantes do movimento têm sido terríveis ao longo dos últimos meses, pois além do caos causado pelo fogo, alguns roubos e mortes de animais têm sido registrados. Junior afirma já ter feito, inclusive, alguns boletins de ocorrência relatando os infortúnios.




 
“É um clima de completa revolta” afirma Júnior, com tristeza no olhar. “Você ter que ver sua terra, suas coisas sendo queimadas. Você tentar produzir ao longo de 35 anos, pois acompanho meu pai desde pequeno nesse trabalho, e você ver as suas coisas se acabarem, cerca queimando, pasto queimando, suas criações... Isso sem falar no susto, você acaba se desestruturando” contou o produtor.




 
As chamas só foram controladas por volta das 17 horas. Dois tratores foram usados no combate e cinco trabalhadores da fazenda passaram o dia na investida contra as labaredas de fogo. O Corpo de Bombeiros, por volta das 16 horas, também chegou à propriedade para a batalha contra o fogo. A fazenda produz milho, cerca de 170 litros de leite todos os dias, além do gado de corte. Junior concluiu com tristeza que agora vai ser obrigado a alugar pasto para o alimento do gado.


 
Ao caminhar pelas cinzas do que restou do pasto da propriedade, é inevitável não perceber um clima de insegurança que se instaura no lugar. E as perguntas que ficam são: até quando incêndios criminosos assim acontecerão? Será preciso que vidas se percam para que providências sejam tomadas?


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