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15/07/2019 às 11h56min - Atualizada em 15/07/2019 às 11h56min

Djokovic revela "tática mental" para a final e vê Nadal e Federer como combustível para motivação

Número 1 do mundo, sérvio afirma que tentou prever cenários da decisão com Roger e elogia nível do duelo contra suíço em Wimbledon: "Você vive para jogos desse tipo"

- Jornal In Foco
G1
Clive Brunskill/Getty Images
Atual número 1 do ranking mundial, o sérvio Novak Djokovic fez um duelo de superação contra Roger Federer. O suíço, terceiro colocado da listagem da ATP, jogou bem demais e teve dois match points que acabaram salvos por um enérgico Djoko, que se recuperou e, de virada, venceu por 3 sets a 2, parciais de 7/6(5), 1/6, 7/6(4), 4/6 e 13/12 (7-3), em 4h57 de confronto. Na coletiva depois do duelo, o melhor do mundo foi várias vezes questionado sobre como se preparou. E, de acordo com ele, o segredo estava na "tática mental" que usou.


- Foi um grande alívio no fim, honestamente. Você trabalha, você ive para jogos desse tipo, eles dão sentido e valor a cada minuto que você passa na quadra treinando para chegar a esse nível e jogar um duelo desses com um dos maiores rivais de todos os tempos. Eu digo, uma coisa que prometi a mim mesmo quando entrasse em quadra hoje era ficar calmo e composto, porque sabia que a atmosfera seria assim. Roger está jogando bem. Eu meio que previ vários cenários na minha cabeça, tentei visualizar o que aconteceria. Foi talvez o jogo que mais demandou de mim mentalmente. Tive muita demanda física contra o Nadal nas finais na Austrália, quase seis horas, mas mentalmente o nível foi diferente (em Wimbledon) - comentou.


Novak Djokovic contra Roger Federer em Wimbledon — Foto: REUTERS/Hannah McKay

Djokovic detalhou a "tática mental", contando que a ideia era, a todo momento, não deixar a confiança em sio próprio escapar.

- Estou obviamente empolgado e contente. Estive a uma bola de perder o jogo. A partida teve de tudo. Ele estava sacando bem demais. Tive muitas dificuldades com isso. Foi meio que um flashback do US Open, quando eu salvei dois match points contra ele também. Mas, veja bem, nesses momentos, eu sempre tento não perder a confiança em mim mesmo, me manter calmo, focar em devolver a bola bem. Mas o mais importante é que nos momentos cruciais, os três tie-breaks, eu encontrei meu melhor jogo - relatou.

Esse foi o 16º título de Grand Slam conquistado por Novak Djokovic. Atualmente, ele é o terceiro nessa listagem. Roger Federer é o recordista, com 20 conquistas, e Rafael Nadal está com 18. Por isso, o sérvio não fugiu das perguntas sobre ultrapassar os adversários.

- Estou chegando perto, mas eles também estão ganhando os campeonatos. Complementamos um ao outro. Fazemos um ao outro crescer. Eu acho que esses dois caras são duas das principais razões de eu continuar competindo nesse nível. O fato de que eles fizeram história nesse esporte me motiva, me inspira a tentar fazer o que fizeram, conseguir o que conseguiram e mais. Se vou conseguir ou não, eu não sei. O que eu disse na quadra permanece: Roger me inspira com seu esforço nessa idade - opinou.

Logo depois do triunfo, Djoko comeu a grama de Wimbledon. Na coletiva, falou sobre isso:

- (O sabor é) melhor que nunca (risos). O gosto estava incrível. Ainda estou digerindo - concluiu.
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