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03/01/2019 às 16h16min - Atualizada em 03/01/2019 às 16h16min

Bolsonaro reúne ministros em primeira reunião depois da posse

O objetivo do encontro é discutir as primeiras medidas de sua gestão. Reuniões de mesmo porte devem se repetir semanalmente

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O presidente Jair Bolsonaro deu início, às 9h20 desta quinta-feira (3), à primeira reunião ministerial de sua equipe desde que tomou posse, em 1º de janeiro. No Palácio do Planalto, Bolsonaro reuniu o chamado Conselho do Governo, formado pelos 22 ministros -indicado para o Banco Central, Roberto Campos Neto ainda precisa ser aprovado pelo Senado para ganhar o status de chefe da pasta-, além do vice-presidente, general Hamilton Mourão.

O objetivo do encontro é discutir as primeiras medidas de sua gestão. Reuniões de mesmo porte devem se repetir semanalmente.

A expectativa era que houvesse transmissão da fala inicial do presidente, seguida por uma entrevista coletiva a jornalistas com o balanço do encontro. A reunião, porém, começou fechada.

Segundo integrantes do novo governo, Bolsonaro deve debater a eventual exoneração de servidores vinculados aos governos petistas, além de medidas prioritárias de cada pasta da Esplanada. Na manhã de quarta-feira (2), o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, anunciou que o Planalto prepara um pacote das primeiras medidas, incluindo iniciativas para estímulo da economia.

Segundo Onyx, serão 50 atos apresentados ao presidente para a elaboração de um cronograma de anúncios nos próximos dias. O ministro ressaltou que as primeiras medidas podem ser tornadas públicas até o fim desta semana, ou ainda no início da próxima.

“Nós vamos concluir a totalização das mais de 50 medidas e propostas. Nós vamos levar a ele [Jair Bolsonaro] para que comece a montar o cronograma que vamos fazer”, disse Onyx após tomar posse nesta quarta.

Uma das iniciativas é o decreto de facilitação do porte de armas, que está sendo elaborado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. Ele foi anunciado pelo novo presidente no final do ano passado.

Onyx também disse que levará ao encontro a sugestão de todas as pastas exonerarem os funcionários em cargos de confiança que foram contratados pelas gestões de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, do PT. Nesta quinta-feira (3), cerca de 320 servidores comissionados da Casa Civil devem ser exonerados.

Eles serão submetidos a uma espécie de avaliação para definir se serão recontratados para os postos. “Para não sair caçando bruxa, a gente exonera e depois conversa. Nós vamos despetizar o Brasil”, afirmou, lembrando que a iniciativa foi uma promessa de campanha eleitoral.
 
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