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10/07/2017 às 22h09min - Atualizada em 10/07/2017 às 22h09min

Justiça decreta a prisão de 13 dos 29 policiais que participaram da operação na fazenda Santa Lúcia

A SEGUP se manifestou através de nota

Sílvia Lopes - Jornal In Foco
O Tribunal de Justiça do Estado do Pará acatou o pedido de prisão temporária feito pelo promotor Alfredo Martins de Amorim, contra treze dos vinte e nove  policiais que participaram da operação na fazenda Santa Lúcia, localizada na zona rural do município de Pau D’arco, Sudeste do Estado. Entre os policiais estão dois civis.
São eles: o Coronel Carlos Kened Gonçalves de Souza, o tenente Rômulo Neves de Azevedo, o cabo Cristiano Fernando da Silva, o soldado Rodrigo Matias de Souza, o 2º sargento Advone Vitorino da Silva, os soldados Jonatas Pereira e Silva, Neuily Sousa da Silva, Welington da Silva Lira, o 3º sargento  Orlando Cunha de Sousa, o sargento Ronaldo Silva Lima e o cabo Ricardo Moreira da Costa Dutra, todos da Polícia Militar,  além de Douglas Eduardo da Silva Luz, escrivão e Euclides da Silva Lima Júnior investigador, ambos da Polícia Civil.
 
Dos 13 que tiveram a prisão preventiva decretada, dois oficiais da policia militar e os dois policiais civis  já se encontravam custodiados na sede da Policia Federal em Belém, desde a manhã desta segunda-feira (10). O avião que levou os outros nove militares decolou do aeroporto de redenção por volta das duas horas da tarde do mesmo dia para a capital paraense.
 
De acordo com a polícia civil, a prisão foi determinada por 30 dias, por tratar-se de crime hediondo, podendo ser prorrogada por mais uma mês dependendo da justiça.
 
Segundo a polícia federal, os policiais lotados em  redenção serão encaminhados para o centro de recuperação especial cel. Anastácio das neves, em Santa Izabel, região metropolitana de Belém.
 
A SEGUP se manifestou através de nota onde diz o seguinte: “A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social,  está garantindo total apoio logístico e operacional para o cumprimento dos mandados de prisão preventiva de 13 dos 29 policiais que compunham a missão realizada no dia 24 de maio deste ano, pela polícia civil com apoio da polícia militar, no município de pau d’arco, que culminou com a morte de dez pessoas. A SEGUP reforça ainda que vem trabalhando em conjunto com o ministério público e polícia federal com o objetivo de garantir a lisura e precisão dos inquéritos, laudos e depoimentos, em busca do objetivo maior que é a conclusão das investigações, que são conduzidas com absoluto rigor, transparência e isenção”.
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