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18/10/2018 às 17h47min - Atualizada em 18/10/2018 às 17h47min

Ex-prefeito de Marabá, João Salame Neto é preso durante operação da Polícia Federal

Ele é acusado de participar de esquema que desviou mais de R$ 2 milhões em fraudes de licitação no Pará.

- Jornal In Foco
G1
Internet
A Polícia Federal (PF) divulgou o balanço da operação Partialis, para o cumprimento de 17 mandados de prisão preventiva e temporária e de busca e apreensão expedidos pela Justiça. O ex-prefeito de Marabá, João Salame Neto, foi preso por ser suspeito de envolvimento no esquema que desviou mais de R$ 2 milhões em recursos públicos federais destinados a aquisição de gases medicinais para o Pará.
 
De acordo com a PF, todos os nove mandados de busca a apreensão foram cumpridos, além de sete mandados de prisão. O presidente do PROS, Euripedes Júnior, que também tem mandado de prisão decretado está foragido. A ação ocorreu em Marabá, Altamira e Brasília.
 
Durante as investigações, descobriu-se um esquema de ilícitos dentro da prefeitura, que consistia na cobrança de valores por parte de servidores municipais em troca da facilidade no recebimento de valores atrasados.

A PF identificou um depósito de R$ 100 mil para uma “parceria”, como era especificado. Mas ao todo, os assessores diretos do ex-prefeito municipal sacaram em espécie, na boca do caixa das empresas que tinham contratos com a Prefeitura de Marabá, mais de R$1,5 milhão, segundo as investigações.

Outra quantia de R$1 milhão foi depositada na conta da esposa de um assessor do ex-gestor municipal, sendo que parte desses valores foram transferidos para as contas do próprio ex-prefeito. Também foi adquirido por um dos empresários investigados e presos durante a Operação Asfixia, uma aeronave que era de uma empresa com sede em Altamira.

Corrupção

As análises da Receita Federal identificaram uma série de irregularidades como movimentações bancárias em valores superiores aos declarados. De acordo com levantamentos preliminares os valores desviados podem chegar seguramente a mais de R$ 2 milhões.
 
Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, uso de documento falso e apropriação e/ou desvio de recursos públicos. Ao todo as penas pelos crimes investigados podem alcançar mais de 30 anos de reclusão. Os presos, serão encaminhados para presídios das cidades de Marabá, Altamira e Brasília, onde ficarão à disposição da Justiça Federal.

 
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