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04/09/2018 às 16h59min - Atualizada em 04/09/2018 às 16h59min

Assassino de Dorothy Stang foi julgado novamente nesta terça-feira

Rayfran responde pela morte de três pessoas em 2014

Morais Filho - Jornal In Foco
Portal Manancial
O pistoleiro Rayfran das Neves Sales, que matou a irmã Dorothy Stang, vai a júri popular nesta terça-feira (4), no Fórum Criminal de Belém, acusado de executar, em parceria com Luiz Carlos do Carmo Lopes e Raimundo Ferreira Monteiro, as vítimas Leandro Kestring de Vargas, Evalso Fagundes da Silva, e Joseane Noronha Santos. O caso aconteceu em setembro de 2014. O júri será presidido pelo juiz Cláudio Henrique Rendeiro, titular do 4ª tribunal do júri de Belém.

A promotora da Vara é Ana Maria Magalhães de Carvalho. Em defesa dos réus estão os advogados Raimundo Cavalcante, o defensor público Alex Noronha, e os advogados Humberto Boulhosa e mais outros profissionais. Segundo informações do Tribunal de Justiça do Pará, estão sendo previstos depoimentos de cinco pessoas das quais três são investigadores da Polícia Civil.

 O caso

Rayfran das Neves Sales, o pistoleiro que matou irmã Dorothy Stang, está sendo acusado de outro crime: o assassinato do casal Leandro Kestring de Vargas e Joseane Noronha, além de  que desapareceu após viajar de carro do município de Rurópolis para Belém. Os dois foram encontrados mortos no início do mês de setembro em 2014. Leandro tinha envolvimento com o tráfico internacional de drogas. O pistoleiro contratou o rapaz para trazer 50 quilos de cocaína ao Pará, mas durante a entrega do entorpecente, Rayfran decidiu que não iria pagar pelo serviço e executou o casal.

Para a surpresa dos policiais, durante a apuração do caso, um segundo homicídio foi ligado ao caso do casal de Rurópolis.  Evalso Fagundes da Silva foi assassinado com um tiro na cabeça e a esposa dele, Luane de Cássia Castro e Silva foi atingida no rosto, mas sobreviveu ao disparo. O crime ocorreu no quilômetro 24 da Alça Viária, no dia 5 de setembro de 2014, o mesmo dia que Leandro e Joseane desapareceram. Inicialmente, as investigações corriam de forma independente, até que a Divisão de Homicídios descobriu que Evalso era amigo de Leandro. Foi a partir daí que foi descoberto que as mortes tinham ligação com o tráfico internacional de drogas.

Além de Rayfran a Polícia Civil prendeu Raimundo Fernando Ferreira Monteiro e Luis Carlos do Carmo. Todos envolvidos nos assassinatos. Rayfran das Neves Sales segue preso pela morte de Dorothy Stang.
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