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07/08/2018 às 09h16min - Atualizada em 07/08/2018 às 09h16min

Operação prende mais de 20 suspeitos de crime contra a mulher no RJ

Vinte e três pessoas tinham sido presas até as 8h desta terça-feira (7). Operação conta com o apoio das Delegacias de Homicídio, Polinter e de outros departamentos da Polícia Civil.

- Jornal In Foco
G1
Internet
Uma operação das Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (DEAM) prendeu, na manhã desta terça-feira (7), 23 suspeitos de violência doméstica e sexual contra as mulheres dentro da Lei Maria da Penha no Rio de Janeiro.
 
A operação da Polícia Civil tem como objetivo reforçar a importância da criação da Lei Maria da Penha, que completa 12 anos nesta terça-feira.
 
A operação conta com o apoio das Delegacias de Homicídio, Polinter e de vários departamentos da Polícia Civil.
 
Na noite desta segunda (6), o pintor Anderson da Silva, de 28 anos, foi preso após confessar ter matado asfixiada a esposa Simone da Silva de Souza, de 25 anos, por causa de ciúmes, na casa do casal no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio.
 
Ele cometeu o crime na frente do filho de três anos do casal.
 
Simone estava grávida de dois meses e Anderson desconfiava que não fosse o pai da criança.
 
O crime aconteceu na Rua Joaquim de Queiroz e, antes de fugir, Anderson deixou o filho na casa da avó e chegou a buscar na escola a segunda filha do casal.
 
A polícia disse que menina está na casa de parentes dele, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Mas a criança ainda não foi devolvida à família de Simone.
 
A violência no Rio de Janeiro também fez com que a própria família de Simone precisasse socorrê-la depois que o marido a asfixiou. Parentes chegaram a chamar a Polícia Militar para socorrer a jovem, mas os policiais cruzaram com traficantes e teve troca de tiros.
 
Um PM ficou ferido e a própria família acabou levando a vítima para a Unidade de Pronto Atendimento do alemão, mas ela não resistiu. No fim do dia, o marido se entregou na delegacia de Seropédica.

Nas redes sociais, amigos postaram mensagens de revolta. “Não consigo acreditar que você se foi, sempre lutou pela sua família deu sempre seu amor pelos filhos. Fica com Deus”, disse uma amiga.
 
 Só no ano passado, foram 68 casos de feminicídio no estado do Rio. Ou seja, a cada cinco dias uma mulher perde a vida, simplesmente, por ser mulher.
 
No Brasil, um homicídio motivado por ódio contra a mulher pode ter penas mais duras. Anderson vai responder pelos crimes de feminicídio e aborto e pode pegar até 40 anos de prisão.
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