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26/04/2018 às 09h58min - Atualizada em 26/04/2018 às 09h58min

Parceria entre Governo e Banco da Amazônia destina R$ 2 bi ao setor produtivo paraense

O governo do Pará e o Banco da Amazônia assinaram um Protocolo de Intenções para união de esforços e atuação compartilhada para o desenvolvimento sustentável do Estado

Luiz Carlos Santos - Jornal In Foco
agenciapara.com.br
O governo do Pará e o Banco da Amazônia assinaram nesta quarta-feira, 25, um Protocolo de Intenções para união de esforços e atuação compartilhada para o desenvolvimento sustentável do Estado. A assinatura do documento aconteceu no Palácio dos Despachos, com a presença do governador Simão Jatene, do presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, do superintendente regional do banco no Pará, Luiz Lourenço Neto, e do secretário de estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Eduardo Leão.
 
O documento reforça a parceria existente entre as instituições, prevendo a realização de ações integradas, alinhadas aos Planos de Aplicação de Recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e de Aplicação dos Recursos Financeiros do Estado para 2018. “Queremos também mobilizar e integrar as classes produtoras e demais parceiros institucionais para aplicação dos recursos de fomento, em apoio ao desenvolvimento dos setores produtivos do Pará, em bases mais sustentáveis”, disse Valdecir Tose, presidente do Banco da Amazônia.
 
Para este ano, o Banco está disponibilizando ao setor produtivo paraense recursos na ordem de R$ 2,1 bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão do FNO e R$ 675,2 milhões da carteira comercial.
 
Até o início de abril, a instituição já aplicou nos municípios paraenses R$ 325 milhões, em mais de 6 mil operações, sendo R$ 190 milhões do FNO, em 2.101 operações, e R$ 135 milhões de crédito comercial, em 4.052 operações, atendendo do micro ao grande empreendedor.
 
Em 2017, nos Estados da Região Norte, o Banco da Amazônia aplicou com recursos do Fundo o equivalente a R$ 2,91 bilhões, um aumento de 25,82% em relação a 2016, quando foram investidos na região R$ 2,31 bilhões. No Pará, esse crescimento foi ainda maior. Em 2017, o banco investiu no Estado R$ 1,16 bilhão, valor 81,38% a mais que em 2016, quando o volume de recursos destinado aos municípios paraenses foi de R$ 640 milhões.
 
Entre as melhorias apresentadas pelo banco no Pará, em 2017, estão a realização do Programa Rotas do FNO, ação realizada para divulgar programas e linhas de financiamento do Fundo e prospectar negócios, a abertura da agência de Santana do Araguaia, instalação da Superintendência Regional em Marabá para atender todo o sul do Pará, e a instalação de uma central de crédito para padronizar e agilizar o atendimento e melhorar os processos de análise, concessão, renegociação e gestão de crédito no Estado.
 
“Protocolos como esse que trazem mais crédito, disponíveis desde o pequeno até o grande produtor ou empresário, são de fundamental importância para o estado”, disse o governador Simão Jatene. “É mais desenvolvimento, mais produção, mais oportunidades de trabalho, emprego e geração de renda e esses fatores ajudam a combater problemas como desemprego e violência, entre outros, além de diminuírem os índices de pobreza e desigualdade”, concluiu o governador.
 
Parceria histórica
 
Essa não é a primeira vez que o Governo do Pará e o Banco da Amazônia firmam parceria para o desenvolvimento do estado. Em abril do ano passado, outro protocolo foi assinado destinando R$2,055 bilhões para impulsionar os negócios sustentáveis no Estado, sendo R$ 1,426 bilhão do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e R$ 629,86 milhões, do crédito comercial.
 
Na ocasião, foram apontados para fins de investimentos projetos que contemplassem áreas estratégicas da economia e sociedade local, definidos nos planos de governo com maior tendência para serem implementados através da administração pública estadual. Dentre eles:
 
•  Cadeia de cacau orgânico, na Mesorregião da Transamazônica;
•  Manejo de essências florestais, nos Municípios de Abaetetuba, Moju, Cametá, Igarapé-Miri, Tomé-Açu, Santa Luzia do Pará, Uruará, Medicilândia, Brasil Novo, Altamira, Vitória do Xingu, Anapu e Pacajá; Tomé-Açu, Concórdia do Pará e Acará.
•  Polo oleiro-cerâmico, nos Municípios de São Miguel do Guamá e Eldorado dos Carajás;
•  Indústria de base tecnológica, inovadoras e agregadoras de mão de obra especializada, na Região Metropolitana de Belém (PCT – Parque Tecnológico do Guamá);
•  Madeira (manejo florestal e reflorestamento), nos municípios de Altamira, Medicilândia, Brasil Novo, Eldorado dos Carajás, Canaã dos Carajás, Parauapebas, Curionópolis, Itaituba, Trairão, Ruropólis, Jacareacanga, Marabá e os municípios que formam sua microrregião, Almeirim (entorno de Monte Dourado-Projeto Jari), Novo Progresso, sul do município de Altamira, Pacajá, Anapú, Paragominas, Ulianópolis, Região sul do Pará, Rondon do Pará, Abel Figueiredo, Bom Jesus do Tocantins, Dom Eliseu, Tailândia, Tomé-Açu, Concórdia do Pará, Acará, Tucumã, Ourilândia do Norte, Água Azul do Norte, Xinguara, São Félix do Xingu, Tucuruí, Breu Branco, Goianésia e Uruará.
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