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08/12/2022 às 11h55min - Atualizada em 08/12/2022 às 11h55min

Campanha faz alerta contra o câncer de pele

Com o objetivo de prevenir o surgimento de novos casos, a Sociedade Brasileira de Dermatologista criou a Campanha Dezembro Laranja, que busca levar informação e reforçar os cuidados.

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Ocâncer de pele é um dos tipos mais frequentes na população do país, afirma o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Segundo o órgão, a doença corresponde a 30% de todos os tumores malignos que são registrados no Brasil. Com o objetivo de prevenir o surgimento de novos casos, a Sociedade Brasileira de Dermatologista criou a Campanha Dezembro Laranja, que busca levar informação e reforçar os cuidados.

O médico oncologista, Bruno Melo Fernandes, explica que um dos principais fatores de risco para o surgimento do câncer de pele é a exposição solar. “Quando falamos de exposição solar, levamos em consideração o tempo que uma pessoa passa exposta e faz com que haja alteração das células. Quem costuma pegar muito sol há anos, tem grandes chances de desenvolver a doença”, afirma.

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O especialista destacou ainda que pessoas com o tom de pele mais claro correm maiores riscos de desenvolver o câncer, quando não há cuidados. “Isso não anula também a gravidade naqueles pacientes de peles mais escuras. Outro fator importante que deve ser levado em consideração é a genética. Quando há um histórico de familiares diagnosticados com o câncer de pele é necessário ficar sempre em alerta”, disse.

O médico lembra ainda que, quando há outros tipos de doenças de pele, o paciente também corre o risco de desenvolver o câncer que atinge esse que é considerado o maior órgão do corpo humano. “Nesses casos temos, por exemplo, o albinismo, alterações descamativas e outras. Vale lembrar que o surgimento do câncer pode levar décadas para aparecer ou meses, dependendo da sensibilidade do caso”, diz o oncologista.

O médico explica que há várias formas de se prevenir contra o câncer de pele. “Uma delas é evitar a longa exposição solar, principalmente, nos horários entre 10h e 16h, quando a incidência de raios ultravioletas é bem grande. Se for necessário ficar exposto, o uso de protetor solar é fundamental, assim como outros acessórios como bonés e sombrinhas. No caso de trabalhadores que precisam ficar expostos aos raios solares, o uso de EPI’S é indispensável”, orienta.

Bruno Fernandes lembra que os sinais do câncer de pele podem aparecer em qualquer região do corpo. “Levando em consideração o fator exposição solar, o mais comum é observar os sintomas na região do pavilhão auditivo, pescoço, colo e dorso. No caso de pessoas negras, é comum também os sintomas se apresentarem nas mãos, plantas dos pés e unhas”, detalhou.

A qualquer sinal de alteração na pele, o especialista afirma que é necessário buscar atendimento médico. “O câncer de pele tem tratamento é a cirurgia para sua retirada é o mais indicado. Mas, dependendo do tipo e do estágio da doença, também se faz necessário o uso de medicações e outros cuidados mais específicos”, afirmou o oncologista.

Fique atento

Sinais e sintomas

- Em geral, o primeiro sintoma é a alteração da pele e o surgimento de pintas ou formatos de caroços que não melhoram com o tempo e só vão aumentando. Em alguns casos, é possível haver sangramento. Porém, vale ressaltar que o diagnóstico é dado após análises específicas feitas pelo médico oncologista ou por um dermatologista, que verificam as lesões e até mesmo coletas para realização de exames que confirmem ou descartem a doença.


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