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30/03/2018 às 23h36min - Atualizada em 30/03/2018 às 23h36min

QUEM VAI GRITAR ‘CAROLINE PRESENTE’ PELA POLICIAL MORTA DE JOELHOS?

Caroline Plescht exibia uma beleza europeia, quase eslava. Era uma linda mulher de 32 anos em celebração do amor com o marido, o sargento da Polícia Militar Marcos Paulo Cruz, 43 anos.

Fonte: Texto escrito nas redes sociais por Rubens Lemos Fonte: Rubens Lemos
tribunadonorte.com.br
A policial Caroline Plescht exibia uma beleza europeia, quase eslava. Era uma linda mulher de 32 anos em celebração do amor com o marido, o sargento da Polícia Militar Marcos Paulo Cruz, 43 anos.
Os dois eram trabalhadores, serviam à PM de Santa Catarina (SC-Chapecó) e escolheram espartano programa de viagens, ficando em pousadas no Litoral Norte potiguar, certamente atraídos por comerciais de dunas e mares inspiradores.
 
Em texto publicado nas redes sociais, o batalhão onde a policial prestou serviços durante cerca de quatro anos fez diversos elogios a sua conduta profissional: “Carol era versátil, guerreira e não media esforços para sorrir e nem para bem servir”. Em outro trecho, a PM ressalta que a ficha da soldado tinha 13 elogios por bons serviços prestados e quatro elogios por ocorrências com dedicação acima da média.
Os dois não ocupavam hotel de luxo, faziam turismo de apaixonados e certamente deixaram de ser informados que o Rio Grande do Norte é o campeão brasileiro de assassinatos.
E que polícia – pela falta de respeito a partir do poder público – virou caça.
Numa pizzaria simples, reconhecidos por marginais, foram baleados.
Caroline foi atingida no peito e morreu. O marido, também alvejado, resiste no Hospital Walfredo Gurgel, outra sucursal do inferno imposto pelo Governo do Estado.
Antes de consumado o crime, Marcos e Caroline foram obrigados a ficar de joelhos, um sinal de humilhação e escárnio da bandidagem, que domina as ações mesmo com os esforços dos seus bravos e destemidos policiais, em desvantagem material.
Um símbolo trevoso do bem subjugado.
Ajoelhado e indefeso.
Ajoelharam Marcos e Caroline para dizimá-los.
Conseguiram matá-la.
Ajoelhemo-nos todos, em respeito ao seu sacrifício e na fé em Deus, o único capaz de nos salvar.
Quando sai a passeata: “Caroline Presente?”
Ela era ou não uma trabalhadora?
 
Fonte: Texto escrito nas redes sociais por Rubens Lemos
Fonte: Rubens Lemos
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