Se a empresária de 23 anos - pelo menos é assim que Nikoly Tinami se apresenta no Instagram - achou que estava sendo "engraçada" ao compartilhar vídeos em que diz que as barracas na praia do Pindobal, em Belterra, são ocas de "índios" e que a culinária de Alter do Chão, em Santarém, provoca "caganeira" (expressões que a própria usou), está muito enganada.
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A manifestação preconceituosa por parte dela foi um comportamento claro de xenofobia. E mais: Nicoly poderá, sim, responder a processo criminal por sua atitude preconceituosa.
No Brasil o crime de xenofobia é previsto na lei nº 7.716 de 1997. A pena para este delito varia de um a três anos de reclusão e multa.
Em viagem pelo oeste do Pará, onde conheceu a praia do Pindobal, em Belterra, e ainda desfrutou de um pouco da culinária de Alter do Chão, em Santarém, Nikoly descreveu de forma vulgar e desnecessária as belezas naturais e gastronomia pitoresca da região.
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Em um vídeo postado no storie, ela diz que as barracas na praia pertencem a "índios". Nicoly ainda compartilha o check-in como se a praia fosse em Santarém. Na mesma postagem diz que não há muito o que mostrar além das barracas porque no entorno há muito mato - não soube sequer respeitar a floresta na região. "O resto é tudo matagal", definiu. Assista:
No vídeo seguinte, ela mostra o cardápio de uma lanchonete e diz que a maior parte do menu faz mal, provocando "caganeira" tão logo seja consumido. Os lanches são feitos com uma proposta agridoce, com frutas e queijo.
"Vou falar baixo para as pessoas não acharem que eu 'tô' sendo xenofóbica. Presta atenção, pão, hambúrguer, requeijão, abacaxi, banana, maça e queijo. Isso aqui a gente já come e vai direto pro banheiro", completou.
