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01/10/2022 às 14h49min - Atualizada em 01/10/2022 às 14h49min

Remo tem baixa mas segue confiante para estreia no Feminino

O treinador Mercy Nunes quer repetir no Leão o bom trabalho que fez na Esmac. Ele garante que tem a estrutura necessária para o feito e foca na preparação para tudo sair conforme o esperado.

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Enquanto nos bastidores a diretoria do Clube do Remo traça planos para o futebol profissional azulino em 2023, sondando algumas contratações, entre elas a de um executivo de futebol e a de um treinador, o futebol feminino do Leão se prepara para tentar o bicampeonato estadual da modalidade.

 

As Leoas deveriam ter estreado ontem na competição, mas, por decisão da Federação Paraense de Futebol (FPF), a rodada de abertura acabou sendo adiada para os primeiros dias do próximo mês. A mudança acabou caindo como uma luva para o técnico Mercy Nunes, de 52 anos, que ganha mais tempo para preparar seu time.

O treinador, que por longos 18 anos esteve à frente da Esmac, de Ananindeua, conta ao menos um problema para a estreia das Leoas no campeonato. A volante Lora Soure, vinda também da Esmac, sofreu uma lesão no tornozelo esquerdo e não poderá enfrentar o Terra Alta, na próxima terça-feira, dia 4, em um dos campos do Centro Esportivo da Juventude (Ceju). “É possível, mas pouco provável que ela esteja à disposição para o nosso segundo jogo”, disse o treinador. “Mas prefiro trabalhar com a ideia de que a Soure só esteja mesmo com a gente no Re-Pa”, diz Nunes, referindo-se ao clássico do dia 12 de outubro pela 3ª rodada do campeonato.

Nunes, cujo currículo é pontuado por muitas conquistas por seu ex-clube, entre eles seis títulos estaduais e um acesso à elite do futebol brasileiro, se mostra otimista quanto a uma boa participação do Remo na competição estadual. “A ideia é repetir o trabalho que fiz lá na Esmac. A diretoria está dando todo o suporte necessário para que isso aconteça”, conta o técnico, informando que o clube fez algumas aquisições, tais como a própria Soure, a também volante Lora Capanema, outra vinda da equipe de Ananindeua, a volante Talita e a polivalente Raquel Santos, que joga nas duas laterais.

Outra jogadora contratada pela direção azulina com indicação de Nunes foi a zagueira de área Valéria, vinda do Atlético-GO. O elenco feminino azulino vem treinando há 36 dias, com as atividades acontecendo no Centro de Treinamento do Leão, na Ilha do Outeiro, e no Ceju. De acordo com o treinador, o plano elaborado por ele e a diretoria é chegar ao título estadual e, consequentemente, assegurar a vaga na Série A3 (Terceira Divisão) do Brasileiro. “Essa é a nossa meta em um curto espaço de tempo dentro do futebol local e, mais lá na frente, no Brasileiro, num trabalho de mais longo tempo, buscar a vaga na Série A2 do Nacional”, explica.


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